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terça-feira, 18 de outubro de 2011

A VOZ DO CIDADÃO

QUESTÃO DE ESCOLHA.



Há pouco tempo era comum em diversos programas de auditório da televisão brasileira um jogo que consistia em escolhas. A pessoa se posicionava em uma câmara fechada onde apenas ouvia músicas através de um fone de ouvido enquanto aguardava que uma luz acendesse para dizer apenas sim ou não. O animador perguntava: Você quer uma mamadeira? A luz acendia e o indivíduo ao acaso dizia: Siimm! Ou Nããoo! Você quer trocar sua mamadeira por um aparelho de som? E quando a luz acendia o indivíduo apenas gritava: Siimm! Não! Você quer trocar o seu belo aparelho de som por uma casa toda mobiliada? E o pobre indivíduo sem saber de nada apenas continuava aos berros: Sim! Naaaãããooo! Era muito divertido. Bom, ao menos eu adorava.


Será que em nossas vidas tomamos as decisões dessa forma? Apenas dizendo sim ou não. Muitas pessoas vão empurrando com a barriga e vivem do jeito que a vida os leva; do modo “deixa a vida me levar”. Em qual escola vou estudar? Qual profissão vou seguir? Qual roupa irei vestir? Com quem vou me casar? Todas estas perguntas levam a decisões difíceis que para serem tomadas, normalmente levamos em consideração outras informações que não a luz acesa. Aquela escola é muito boa, porém, recebi ótimas referências a respeito desta. Um bom dentista pode ganhar muito dinheiro, mas me sinto muito mal ao ver sangue. É uma festa de pessoas finas ou um almoço de batizado. A beleza daquela moça me deixa com as pernas bambas, mas esta é muito inteligente e isto me fascina.

Onde quero chegar com estas indagações? Quero dizer que as escolhas que tomamos em nossas vidas não devem ser tomadas ao acaso e sim levando em consideração outras informações, pesquisando, perguntando e conversando com as pessoas. A sociedade nos exige um ritmo muito forte e nos impõe uma auto-exclusão de muitas decisões importantes. Os pais participam cada vez menos da vida escolar dos filhos, estamos cada vez mais distantes das organizações. Devemos colher informações sobre a vida regressa dos nossos futuros candidatos e não eleger aqueles que vêem a nossa porta de quatro em quatro anos prometendo mundos e fundos em benfeitorias. Nossas escolhas políticas devem ser tomadas assim como se decide em qual escola, qual profissão e qual será a mulher de minha vida, pois uma boa escola será a base para escolher uma boa profissão pros 35 anos ou mais de trabalho que virá e a esposa será a mãe de seus filhos e o político receberá de você uma folha em branco, contendo apenas a sua assinatura dando a ele plenos poderes nos próximos 4 anos.

Amigos leitores mandem críticas ou sugestões da coluna através do e-mail marcosignez@bol.com.br ou através do nosso blog.


Por: Marcos Paulo Ignez de Souza

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