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sexta-feira, 26 de junho de 2009

É BOM SABER!

Deputado Federal Bernardo Ariston discuti proposta de mudança no setor nuclear!
Discutir abertamente a proposta de mudança na estrutura de regulação do setor nuclear brasileiro, em estudo pelo Governo Federal. Este foi o objetivo da audiência pública, proposta pelo deputado federal Bernardo Ariston (PMDB/RJ), presidente da Comissão de Minas e Energia, na Câmara dos Deputados, em Brasília. A criação de uma agência reguladora para controlar a geração e a exploração de energia nuclear no país está sendo discutida entre os ministros. Um projeto de lei propondo a mudança deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional em cerca de três meses, de acordo com o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves. - As mudanças na organização do setor nuclear deverão afetar a área de energia, que conta com a operação das Usinas de Angra 1 e 2, além da retomada das obras de Angra 3. A construção de outras plantas nucleares, por sua vez, já faz parte do planejamento energético brasileiro, conforme consta no Plano Nacional de Energia 2030. Uma nova estrutura regulatória também influenciará o desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear no Brasil. Reflexos das mudanças também deverão surgir em relação à mineração do urânio, cuja melhor forma de exploração no Brasil é assunto atualmente em evidência, afirmou o deputado Bernardo Ariston que destaca a importância de se discutir o assunto na Comissão de Minas e Energia.
De acordo com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, o Brasil tem a 6ª maior reserva de urânio do Planeta. Para ele, o país tem potencial e tecnologia no setor nuclear que devem ser melhor explorados para a geração de energia. A geração de energia nuclear, segundo Zimmermann, pode ser uma ótima fonte complementar de energia para evitar futuros racionamentos no País. O Ministério de Minas e Energia pretende colocar em funcionamento de 4 a 8 novas usinas nucleares até 2030. Segundo Odair Gonçalves, o Brasil, a Rússia e os Estados Unidos são os únicos países do mundo com reserva significativa de urânio e tecnologia para explorá-la.
A analista ambiental do Ibama, Sandra Cecília Miano, disse ver com bons olhos a criação da agência e mostrou "estar tranquila em licenciar os projetos em vista no setor". Ela defendeu ser necessário desmistificar a energia nuclear e apoiou a idéia do presidente da Comissão de Minas e Energia de discutir o assunto o máximo possível. "As pessoas precisam entender mais para ter menos medo desse tipo de energia. Quanto mais se discutir melhor", declarou. Esta é justamente a intenção do presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado Bernardo Ariston com a realização da audiência pública que aconteceu nesta terça-feira, dia 16. Para ele, o papel dos parlamentares nesse processo passa pela discussão do assunto para que a população tenha menos medo e mais informações sobre a importância dessa energia para o Brasil. Bernardo Ariston adiantou a possibilidade da Comissão de Minas e Energia realizar um seminário sobre o assunto para aprofundar as questões sobre o assunto.
COLABOROU: Clécius Souza / POR: Redação

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