É com essa frase da música famosa na última novela que esta coluna começa. Não leitores, não se trata de uma coluna sobre assuntos sentimentais e conselhos amorosos... Bem, ao menos nessa edição. O assunto do mês é o lixo que produzimos e que os humanos desumanos insistem em deixar em qualquer lugar que não seja a lata dele.
Basta dar uma volta na rua e olhar as calçadas, os bueiros e o meio fio para encontrar bitucas de cigarro, palitos de picolé, papéis de bala e, em alguns lugares, sacolas inteiras de lixo, móveis de casa, etc, etc... Tá certo que não valem nada, mas não custa cuidar melhor do lixo produzido, dar um destino certo ao pobre resto. Talvez não tenha valor para você, mas tenha para outro: o seu palito de picolé virar artesanato dois meses depois se ele chegar às mãos certas.
Ainda que você não encontre um valor pra ele e continue olhando para o resto da comida e dizendo “você não vale nada...”, jogue ele no lugar certo. Lembre do “mas”, uma conjunção que aprendemos na escola e mostra que se o lixo ficar no meio da rua algumas coisas vão acontecer: vai continuar valendo nada, mas vai incomodar a vizinhança, vai trazer insetos, vai entupir bueiros, vai ajudar a causar enchente, vai trazer doença...
Sabem aquela pessoa que não vale nada, mas ainda assim gostamos dela? Não temos coragem de deixá-la atrapalhando a vida de outros, cuidamos dela. Oh, nada de conselhos amorosos, mas por que não fazer o mesmo com o lixo nosso de cada dia?
Isso é cidadania, é respeitar o espaço dos outros, é contribuir de forma pequena com a sociedade e viver em um lugar melhor. Isso é crescer enquanto humano, é ajudar, é ter valor!
Agora, amigos leitores, a novela já acabou e a música mudou... Se suas atitudes não mudarem depois disso, a novela começa, vai para os comerciais, volta dos comerciais, chega ao final, vivemos a vida e “Sei lá, sei lá...”!
POR: Fred Nogueira
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